Domingo de manhã

Domingo de manhã:

Camisa do Brasil, shorts, meião, tênis de futsal e a bola embaixo do braço. Esse era o fardamento para todos os domingos às 8h da manhã, quando acompanhava meu pai rumo ao Colégio Adventista de Santo André. Lá ele jogava bola na quadra principal, enquanto eu com meus primos e amigos, no pátio ao lado. Antes do jogo, o momento mais legal: na quadra principal batíamos bola com meu pai e tios.

Quando o jogo terminava, passávamos em frente ao Estádio Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (vulgo Baetão), as vezes tinha jogo, lá entrávamos.
Numa dessas vezes era o time de Masters do Brasil, com Rivellino, Edu e companhia. Os olhos do meu pai brilhavam, hoje entendo que não foi pelo futebol, na verdade foi porquê ao me mostrar Edu na ponta-esquerda, compartilhou comigo um pouco da sua memória, de ver o Santos de Pelé com seu pai. Meu vô Luiz não conseguiu passar seu corinthianismo ao meu pai, nada mais justo do que ser santista pra quem viu Pelé. Da mesma forma, meu pai teve que me aturar corinthiano.

Subindo a rua do estádio íamos à feira, momento do pastel de queijo com caldo-de-cana.

Sinto falta desses domingos.

Acho que por isso gosto de jogar futebol, de ir ao estádio e de comer pastel com caldo-de-cana… deve ser pra matar um pouco da saudade que tenho do meu pai e desses domingos, que por conta da distância, não pode estar por perto.

Amo você véio! Feliz Dia dos Pais!

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